Em Paris no primeiro domingo de cada mês todos os museus são de graça e escolhemos o domingo para conhecer o Louvre. Quando chegamos, através da estação de trem que deixa dentro do museu, nos assustamos com a fila que dava voltas, passando por corredores e virando a cada esquina. Olhando aquela fila e pensando nas experiências no Brasil, calculamos que levaríamos pelo menos umas três horas para entrar. Como estávamos em um país de primeiro mundo, onde a sociedade é respeitada, passou uma funcionária com uma plaquinha falando que levaria aproximadamente 1 hora até a entrada. Porém em 15 minutos já estávamos dentro do museu.
A impressão que eu tinha do Louvre era de um museu grande abaixo do nível da rua, mas nada tão enorme. O primeiro passo era escolher por onde iríamos começar. São três pavilhões enormes e cada pavilhão tem 4 andares (acima ou abaixo do nível da rua). Nunca vi nada tão grande. Resolvemos então começar pelo pavilhão que dava acesso à Gioconda (mais conhecida como Mona Lisa). Logo nos deparamos com um corredor lotado de pessoas e tivemos certeza que estávamos no caminho certo.
Chegamos então ao local mais concorrido do museu. Deixei minha família esperando lá atrás e me enfiei no meio da multidão para tentar tirar uma foto de perto. Entre empurrões, cotoveladas e pisadas no pé, conseguir chegar lá na frente. Olhando obras tão lindas em todo o museu, posso dizer que esse é o menor e mais sem graça quadro que já vi, além de ser o único que tem um vidro na frente e seguranças em volta que controlam a distância que as pessoas podem ficar. Com tudo isso, enfrentaria tudo outra vez em nome da arte.
Bom, eu poderia ficar horas falando sobre as obras magníficas, a estrutura do local e a organização e preservação de todo o museu, mas prefiro dizer que ir à Paris e não conhecer o Louvre é quase como ir ao Rio de Janeiro e não ver praia. É um passeio obrigatório!
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